Saímos da Colômbia pela cidade de Ipiales e rumamos para a cidade de Otavalo no Equador, situada a 2500 acima do nível do mar. Esta cidade está numa região em que seus habitantes preservam a sua cultura indígena, sendo que muitos falam o idioma Kichwa que no Peru e Bolívia chamam de Quéchua(dizem que são muito parecidos).
Em Otavalo ocorre a maior feira de artesanato da América do Sul. A cidade está distante da capital Quito a 100 km, no sentido norte, numa região de beleza única, num vale rodeado pelos vulcões Cotacachi, Imbabura e Mojanda, e ainda por cima, contendo o Lago San Pablo, um dos maiores e mais bonitos do país. Os povos Kichwas e Cayambi celebram quatro grandes festas durante o ano. Elas coincidem sempre com o solstício e equinócio. Estas festas estão estreitamente relacionadas com os ciclos agrícolas. As festividades se iniciam em setembro com o Koya Raymi, com o ritual da lua e da terra como elementos de fecundidade. No solstício de inverno festejam o Capac Rayami. No mês de março, durante o equinócio da primavera celebram o Pawkar Rayami devido a floração do milho e de outros elementos cultivados. Em junho, celebram o Inti Rayami como uma amostra de agradecimento a mãe terra e ao sol pelo amadurecimento dos frutos. Esta última é a mais extensa e pode demorar várias semanas, juntando com outras festas menores da região.
Seguimos a Panamericana e subimos para 2800 metros acima do nível do mar até Quito, onde ficamos na parte antiga da cidade, tombada pelo Patrimônio Histórico da Humanidade. Encontramos o Sr. Luiz Ramires, recém formado na faculdade de Turismo que se prontificou a mostrar a todos os pontos histórico da cidade e ainda nos acompanhou até a cidade da metade do mundo. Muito interessante, pois repetimos o mesmo gesto feito na cidade de Macapá no monumento da metade do mundo, onde ficamos com um pé em cada hemisfério.
Depois seguirmos para a cidade de Baños, tem esse nome em função das suas águas termais aquecidas pelos vulcões da região, sendo o mais conhecido o Vulcão Tungurahua, que no idioma Kichwa quer dizer "Pequeno Inferno". Essa cidade é lugar ideal para descansar, com muitos hoteis e também muitos passeios.
De Baños seguimos para Cuenca e Alausí onde fomos fazer o passeio de trem com destino a Riobamba na conhecida montanha Nariz del Diablo. Esse passeio, não é um passeio comum, é um passeio em que os passageiros vão em cima do trem. Muito legal, e interessantíssimo, cheio de turistas do mundo todo para fazer esse passeio. Foi muito difícil encontrarmos lugar e também tinha a dificuldade para tirar as fotos devido ao balanço do trem, e também toda hora levantava um turista, mais a paisagem e a forma com que o trem desce a montanha vale muita a pena ver. Aqui a gente viaja também pela conhecida rodovia chamada avenida dos vulcões, cercada de vulcões por todos os lados...o visual também vale a pena. Tocamos a viagem até a belíssima Guayaquil e depois para Porto Cayo e seguimos pelo litoral até Machala e saindo do Equador por Huaquillas.
O próximo Post será sobre o Perú.
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Baños |
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Baños |
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Baños |
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Campesino |
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Cuenca |
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Saída Equador |
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Litoral do Equador |
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Peque parte da feira Otavalo |
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Equatoriana Típica em Otavalo |
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Passeio em Otavalo |
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Lago San Pablo |
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Arredores de Otavalo |
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Quito |
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Quito |
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Quito |
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Quito |
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Linha Equador |
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Trem Nariz del Diablo |
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Trem Nariz del Diablo |
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Trem Nariz del Diablo |
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Trem Nariz del Diablo |
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Trem Nariz del Diablo |
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