terça-feira, 22 de novembro de 2016

360 graus na América do Sul - Suriname

Chegamos a Saint-Laurent-du-Maroni(Guiana Francesa), para pegarmos o Ferry boat com destino a Albina no Suriname(antiga Guiana Holandesa). A travessia é rápida e logo chegamos a Aduana do Suriname. O pessoal foi muito simpático conosco e os trâmites foi muito rápido. Até estranhamos!!! Aqui aconteceu uma coisa estranha, pois dirige-se o carro na mão inglesa. Isto é, a sua mão é do lado esquerdo. Nas rodovias a sensação é como você estivesse ultrapassando um carro. Aliás tem que ter muito cuidado, pois aqui o caroneiro tem um papel importante na ultrapassagem de outro veiculo, pois o nosso carro o motorista fica na posição contrária. Depois de um tempo a gente se acostuma e não leva mais sustos. O trajeto de Albina para a capital Paramaribo tem em torno de 150 km de estrada muito ruim, alem do mais perigosa, pois tem a fama de muitos assaltos.
Quando chegamos a Paramaribo, tivemos que atravessar uma grande ponte com subida bem íngreme, segundo nos informaram é o grande orgulho dos Surinameses.
A cidade de Paramaribo, principalmente a parte histórica é muito linda. As construções são semelhantes as da Holanda, são muito conservadas e são tombadas pelo Patrimônio Local. Outro fato interessante, enquanto no Oriente Médio os Judeus e Muçulmanos vivem em pé de guerra, no Suriname a Mesquita e Sinagoga, ficam uma do lado da outra, onde os povos vivem em harmonia.
Na capital tivemos que visitar o cônsul da Guyana(antiga Guiana Inglesa) para pegar um visto de visita ao país e depois fomos fazer o seguro do carro para seguirmos para a fronteira na cidade de Nickerie.
Soubemos que todo dia de manhã sai uma van que leva os militares para a fronteira onde temos que pegar o ferry boat para entrar na Guyana. São 7 km de asfalto e mais 32 km de estrada de terra, passando no meio de plantações de arroz, com muita bifurcação e sem sinalização. Se não fosse a van, acredito que seria muito difícil de acharmos, pois neste ponto só existe o pequeno porto e a aduana. Vale lembrar que não tínhamos GPS na época, a vigem foi somente com base de mapas e para essa região não tinha muita informação.

Suriname

Mesquita no Suriname

Sinagoga no Suriname

Ponte Orgulho do Suriname

Igreja construída em madeira

Paramaribo - Suriname

Paramaribo - Suriname

Paramaribo - Suriname

Paramaribo - Suriname

Paramaribo - Suriname

Paramaribo - Suriname

Aduana Suriname para Guyana
Vale lembrar que as construções são todas em madeira. Outra coisa complicada, foi o idioma, pois é uma mistura de Holandês com língua local.
O próximo post será da Guyana.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

360 graus na América do Sul - Guiana Francesa

Lembrando da nossa passagem no ano de 2004, quando chegamos ao Oiapoque(Amapá - Brasil) e dali tínhamos que preparar toda a documentação para entrarmos na Guiana Francesa. Lembrando ainda que na época a travessia era feita através do Rio Oiapoque por pequenas balsas. Hoje tem uma ponte, mas as informações são de que não estava permitindo a sua travessia, por problemas burocráticos, parecia que estavámos no velho oeste, inclusive com tiroteio na rua, muito complicado e assustador. Na nossa estadia, vimos de tudo!!! Foi também muito bacana pela amizades que fizemos, sendo o Luís da Lunay que fez a nossa travessia e também do Oscar Gislael da loja de informática onde fazia a transmissão das nossas mensagens para o site.
A Guiana Francesa com a moeda forte, o euro, muitas pessoas vem para o Brasil para fazer as compras e sobem o rio com as lanchas voadeiras que fazem esse transporte, a movimentação é muito grande. Ficamos no Oiapoque por 10 dias até fazermos os documentos, pois só conseguimos visto transitório de 05 cinco dias. Mas para levarmos o nosso carro teríamos que fazer o seguro carta verde. Porém, não poderia ser feito no Brasil, pois não tinha acordo de cobertura entre as seguradoras e apesar da Guiana Francesa está incluída na América do Sul, ela é pertencente a Comunidade Europeia. Com ajuda da brasileira Mônica, com toda a sua boa vontade e insistência, enviou a cópia do seguro por fax para a aduana e assim conseguimos entrar no país pela cidade de Saint-Georges e depois para Caiena.
Saint - Georges

Saint- Georges

Café em Saint - Georges

Aduana em Saint-Georges

Caiena

Caiena 

Peixaria em Caiena - Feira

Carro da feira

Casa em Caiena

Vista Caiena

Vista Caiena

Mercado China em Caiena

Loja em Caiena

Foguete Centro Aeroespacial de Kourou

Centro Espacial de Kourou

Placa Indicativa para Kourou
A entrada na Guiana foi muito interessante, pois foi a nossa primeira saída do Brasil e tivemos contato literalmente com a Comunidade Europeia. O que chama muito atenção é o museu do Centro Aeroespacial de Kourou, pois é base utilizada para lançamento de foguetes e satélite. Dizem que os melhores empregos no país são neste lugar.
A Guiana Fr. é muito invadida para trabalhar pelos brasileiros do Amapá em função da moeda forte e também pelo garimpo. Na nossa chegada na aduana eles estavam passando com um cadáver na nossa frente, foi de assustar. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

360 graus na América do Sul - BRASIL Parte 4


Canoa Quebrada(CE)

Por do sol em Jericoacoara(CE)

Dunas de Jericoacoara(CE)


Jericoacoara(CE)
Alcântara(MA)
Alcântara(MA)
Belém(PA)
Belém(PA)
Mercado Ver o Peso de Belém(PA)
Mercado Ver o Peso de Belém(PA)
Mercado Ver o Peso de Belém(PA)

Ilha de Marajó(PA)

Chegada a Ilha de Marajó(PA)

Ilha de Marajó(PA)

Ilha de Marajó(PA)
Balsa para Macapá(AP)
Marco Zero(linha Equador) Macapá(AP)


Zerão(Linha Equador) Macapá(AP)
Interessante que no meio de campo passa a linha do Equador, sendo assim, metade do campo no Hemisfério Norte e a outra metade no Hemisfério Sul.


Vista de Macapá(AP)


Estrada Oiapoque


Vista de Oiapoque


Marco de Oiapoque


Reabastecimento tanque reserva em Oipoque

Ponte para serra do Navio(AP)


Caminho serra do Navio(AP)

O Amapá é um estado muito rico em natureza. Fantástico e muito diferente da nossa região sul.