31 – Diário do dia 18 a 21/10/2018
Cruzamos o Paso Garibaldi já
escurecendo, mas o visual estava muito lindo. A pista estava limpa, mas a neve
ainda cobria todos os cantos da montanha. Esta região pra nós é apaixonante,
temos lindas recordações. Esta é a terceira vez que estamos por aqui, mais
pretendemos voltar mais vezes. Bem, depois de muita emoção subindo e descendo o
passo, chegamos ao centro de Ushuaia. Levamos um susto pelo crescimento da
cidade, mas também já fazem 13 anos, as estradas eram outras, mas continua
linda. Demos uma volta pela parte baixa da cidade, e entramos na Av. Prefeitura
Naval Argentinas. Passamos pela Oficina de Turismo, e próximo tem uma área
muito grande de estacionamento para quem pretende fazer o passeio de barco, e
também estaciona algumas vans, e carros de quem vai trabalhar nas
imediações. Logo após a Oficina de
Turismo tinha dois policiais, perguntamos onde poderia passar a noite. Eles disseram
que poderíamos estacionar após as vans e coletivos. Achamos um lugar bem a
frente da Bahia de Ushuaia. A noite estava fria, mas muito confortável, ainda
mais com o belo visual do Glaciar Martial e de toda marina.
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Ushuaia |
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Ushuaia |
No dia seguinte, aproveitamos o
dia para circular a pé pela cidade, subindo e descendo as ladeiras. A parte cima,
tem um belo visual da cidade. Lembro-me
que no ano 2005 ficamos 11 dias na cidade, depois de uma grande nevasca. Nesta
época ficamos num Apart Hotel bem em cima da montanha, com excelente vista para
Bahia de Ushuaia com tudo coberto de neve. O passeio pela cidade, foi muito
interessante, pois, podemos constatar o crescimento do local. A noite tinha um
pouco de vento, como de costume, mas foi muito tranquilo para dormir.
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Ushuaia |
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Ushuaia |
O dia amanheceu muito lindo, céu
azul e assim, resolvemos seguir para Bahia de Lapataia, no Parque Nacional
Tierra del Fuego, e chegar a tão sonhada parte final da Ruta 3. Ali marca a
distância até ao Alaska, e segundo a informação são 17.848 km. Por isso, é
muito importante este local para nós e para outros viajantes que vão até
Prudhoe Bay no Alaska. Hoje, Ushuaia não é a cidade mais austral do continente,
e sim Puerto Willians do outro lado do canal de Beagle, que saiu da categoria
de vila para cidade a pouco tempo. É um pouco mais complicado ir de carro pra
lá, por enquanto, mais isso vai mudar.
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
Ao entrarmos no parque, quando
compramos o ingresso o atendente perguntou se iriamos acampar lá dentro. Não
tínhamos antes de vir cogitado esta possibilidade, pois na ultima vez que
viemos para cá, não era possível. Claro, ficamos contentes por mais essa
experiencia. Ele informou que antes da ponte e da casa do Guarda Parque, ao
lado do rio, tem disponibilizado uma área grande, ainda com banheiro químico e
placa solar para energia. Informou que o Guarda Parque passaria por lá para
pegar dados e só tínhamos que informar quantos dias ficaríamos. Outra coisa
importante, o preço do ingresso não tem alteração de valor. Melhor ainda! A
estrada dentro do parque e bem sinuosa e como todo parque temos que andar
devagar e com atenção aos animais que transitam pelo local. Foram dias
maravilhosos, caminhando por trilhas e respirando ar puro. Nos finais semana,
vem muita gente para campar. Tinha 2 MH de franceses com seus filhos pequenos
viajando pela América do Sul. Tivemos a oportunidade de conversar com moradores
locais e viajantes e curtir muito a natureza. Inesquecível!
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
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Ushuaia - Bahia de Lapataia |
Depois de 3 dias renovadores de
energias, seguimos de volta para Ushuaia e de lá resolvemos subir com o nosso
“Bison” o Glaciar Martial. A estrada é toda asfaltada, mas com muitas curvas. O
visual de toda a cidade é imperdível. Com o carro chega-se na base onde tem o
teleférico, mas está desativado. Tem restaurantes no local e hotel. Deste ponto
em diante, deixa-se o MH no estacionamento e tem que subir a pé. Você começa a
subir com muito agasalho e como o dia estava com sol, você começa a sentir calor,
e tirar os casacos, mesmo andando na neve. Estranho e divertido. Em uma parte da subida tem lama e neve ao
mesmo tempo, depois é só neve. Fica um pouco pesado andar, e também temos que ter
o cuidado para não escorregar e cair. O bom é ter uma bota de caminhada
impermeável para dar mais segurança e conforto para os pés. Esta trilha era
usada antigamente como pista de esqui. Continuando a caminhada, chega-se ao último
ponto do teleférico e dali segue-se com muito cuidado para não cair num buraco
até ao lugar de apoio na montanha. Neste lugar tem 2 bancos para sentar muito
disputado, pois é um lugar privilegiado para observar o visual fantástico das
montanhas. Vale muito a pena o sacrifício da subida. Ficamos muito tempo
passeando por ali, tirando fotos e curtindo toda paz do ambiente. Muitos ainda
seguem as trilhas bem mais acima da montanha para fazer snowboard.
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial |
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Ushuaia - Glaciar Martial
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Depois que descemos da montanha,
fomos ao Shopping fazer compras e voltamos para o estacionamento para passar a
noite. No dia seguinte, curtimos mais uma vez a cidade e no período da tarde
resolvemos pegar estrada novamente. Importante saber, que ninguém sai de manhã
cedo para cruzar o Passo Garibaldi, pois corre o risco de ter gelo na pista.
Após o meio-dia não corre mais esse risco e ainda pode dirigir até um pouco
mais tarde, pois o dia por aqui é longo. Esse foi mais um aprendizado.
Recebemos esta dica de moradores locais. Reabastecemos o nosso “Bison” de diesel, mais
gasolina para o gerador, e aproveitamos para encher o tanque de água para casa,
como também de água mineral comprado no supermercado, para encher o nosso
reservatório de 20 litros.
Tudo certo, seguimos pela Ruta 3,
passamos pela fronteira de San Sebastián até a cidade de Cerro Sombrero, já no
Chile, antes da Balsa de Bahia Azul para cruzar o Estreito de Magallanes. Nesta
cidade dormimos no centro próximo ao ginásio coberto de esporte. No outro dia
seguiremos em direção ao Parque Torre del Paine.
Mas isso conto no próximo post.