segunda-feira, 24 de abril de 2017

Expedição Brasil até Alaska - Diário do dia 12 a 16/04/2017

10 - Diário do dia 12 a 16/04/2017

Seguimos pela rodovia CA-05 até Tegucigalpa, capital de Honduras. Até próximo a capital estava ruim, mas depois a situação mudou. A rodovia está impecável. Falam muito em uma rodovia que vai ligar o Caribe ao Pacífico, e de fato estão trabalhando muito para isso. Pois, constatamos que o país está em obras. Outros viajantes que passaram por aqui no passado, devem ter reclamado bastante sobre as condições das estradas.
Posso afirmar até aqui, que todos os países que visitamos estão passando por grandes transformações, muitas obras. Na Nicarágua percebi muitas escolas novas e em reformas. Creio que para mudar uma Nação, um dos principais focos tem que ser pela educação. Com educação, fica tudo mais fácil.
Vamos tocando a nossa viagem. Continuamos pela rodovia CA-05 até a bifurcação com a rodovia CA-54, que vai para a cidade de Peña Blanca e passa pelo Lago de Yojoa. Um lago muito lindo. Assim resolvemos procurar um lugar pelo aplicativo IOverlander e encontramos a Finca Las Glórias. Lugar muito bonito onde muitos passam o dia e outros alugam suas cabanas. É à beira do lago, tem marina, piscinas, restaurantes, passeio a cavalos e muitas outras atividades. Tem lugar para camping, pois muitos viajantes passam por aqui. Ficamos dois dias e botamos novamente a casa em ordem. Em função da altitude e a beira do lago, a temperatura é bem agradável e tem sempre uma brisa. O custo também não é caro, pois tem muitas opções e o valor é de L$ 200,00(duzentos Lempiras) por dia. Equivalente ao câmbio do dólar de ontem USD$ 8,19(oito dólares, dezenove cents). Comparado com os campings do Brasil, muito barato!!!
Outra coisa, para quem viaja e muda constantemente de país, a troca de moedas é uma loucura. Precisa-se de um tempo, ou uma ida ao supermercado para ter uma ideia de valor das mercadorias. O combustível diesel é barato, também comparando com o que pagamos nos Brasil. Mais caro que o Brasil no diesel, só a Argentina. Isso que somos produtor de petróleo. Esses países em sua maioria importam os combustíveis e ainda é mais barato. Bem, esse é outro assunto longo em que não faltam explicações para A ou B, onde todos buscam argumentos para fundamentar o que praticam. E nós simples mortais, pagamos o preço.
Hoje, quinta-feira Santa, fomos almoçar no restaurante da Finca Las Glória e resolvi tomar uma cerveja. Solicitei uma cerveja de Honduras e o garçom indicou uma com o nome muito interessante: “SALVA VIDA”. A cerveja até que era muito boa.
No dia seguinte, fomos visitar um parque próximo ao lago onde nós estávamos, distante apenas 14 km pela mesma rodovia CA-54, cujo o nome é Cachoeira Pulhapanzank, onde tem um rio baixo onde as pessoas tomam banho, e uma cachoeira maravilhosa. Tem lugar para estacionamento, quiosque para alugar, cabanas, restaurantes, camping tudo com muita sombra. Resolvemos ficar uma noite. No dia seguinte, continuamos pela esburacada CA-54 até o cruzamento com a CA-05. A CA-05 está um pouco melhor até a cidade de Chamelecon e ali saímos desta rodovia e pegamos a CA-4 uma lástima, cheia de buraco (aqui chamam de poço) até a cidade de La Entrada. Nesta cidade pegamos a CA-11 até a cidade Copán Ruinas. Pensas que melhorou, que nada, mudou o nome da rodovia, mas os buracos continuaram fazendo com que a viagem de 228 km demorasse uma eternidade. Antes da cidade fica o parque arqueológico de Copán Ruinas. Passamos ali primeiro para saber, horário de funcionamento e ter uma pequena ideia de como funcionam, para que no dia seguinte visitarmos. Em seguida, procuramos no IOverlander um lugar para ficar, pois o Posto da Texaco não permitia passar a noite e precisamos de um lugar seguro para passar a noite e também para quando formos visitar o parque. O lugar mais adequado neste momento foi El Bosque Hotel, com luz, agua e internet por L 120,00(cento e vinte lempiras) que dá o equivalente a R$ 16,00(dezesseis reais) por dia. Preço muito bom!!!
Depois de instalados, fomos a pé até ao centro da cidade que é tombada pela Unesco, para visitar. Muito bacana, como muita gente na rua, turistas de todas as partes, com bares e restaurantes. O Hotel fica umas 3 quadras do centro histórico e a 1km do Parque Arqueológico. No centro não dá para ir de MH, pois tem um portal com abertura de somente 2,90 metros de altura. Até aqui, foi a única cidade histórica que visitamos a ter um portal que não permitisse a nossa entrada.
Tomamos o nosso café da manhã e rumamos para as ruínas. A caminhada muito tranquila e + ou – uns 1,200 metros. Chegamos cedo, e o sol já estava a todo vapor, mas deu para percorrer todo o parque, pois tem muitas árvores e é um lugar muito agradável. Este foi o nosso primeiro contato com a civilização Maya. Ficamos impressionados com a magnitude, engenharia e a inteligência para fazer toda esta cidade. Ainda há muito para descobrir e estudar. Tiramos muitas fotos e vai ser difícil selecionar para que vocês possam entender como viveram estes Maias de Honduras. Voltamos a pé novamente para o nosso MH já passando do meio dia para fazer o nosso almoço e descansar. Final da tarde fomos para a cidade Copán Ruinas para visitar o Museus Digital, parceria da cidade com a Universidade do Japão, e ver em 3D as dimensões da cidade história. Valeu muito a pena. Depois fomos na praça jantar comida mexicana. Estava bom demais! Ao regressar vimos uma moto movida a gás de cozinha. Nunca tinha visto algo igual. Muito estranho, pois o botijão de gás fica na frente. A moto já é econômica, ainda mais movida a gás de cozinha. Incrível!

Amanhã vamos seguir pela CA11 até El florido na fronteira com Guatemala. Mas isso eu conto no próximo post.




Cataratas Pulhapanzak em San Buenaventura 


Cataratas Pulhapanzak em San Buenaventura 

Cataratas Pulhapanzak em San Buenaventura 

Amigos na Cataratas Pulhapanzak em San Buenaventura 

Cataratas Pulhapanzak em San Buenaventura 

Cidade de Copán Ruínas

Moto movida a Gás de Cozinha

De Guasaule ao Lago Yojoa

Hotel el Bosque na cidade de Copán Ruínas

Lago Yojoa - Finca Las Glórias

Lago Yojoa - Finca Las Glórias

Cerveja Salva Vida

Amigos no Lago Yojoa - Finca Las Glórias

Lago Yojoa - Finca Las Glórias

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas

PN Copán Ruínas



sexta-feira, 14 de abril de 2017

Expedição Brasil até ao Alaska - Diário do dia 01 a 11/04/2017

9 - Diário do dia 01 a 11/04/2017
Acordamos cedo e como de rotina tomamos o nosso café da manhã, reabastecemos o nosso carro de agua e pegamos a estrada. Infelizmente ou felizmente, começou a chover. Rumamos para a cidade de La Fortuna, base de apoio para quem quer visitar o Parque Nacional Vulcão Arenal. Estacionamos na praça central em frente a matriz, numa praça muito bem cuidada, cheia de flores e árvores e tinha ainda por cima um chafariz. Rodeada por restaurantes, bares e hotéis, onde vinham os turistas de seus passeios para curtir a cidade. Como estava chovendo, resolvemos passar a noite e os passeios com chuva ficam prejudicados em função de ser trilhas na mata aos pés do vulcão. Assim, não temos como vê-lo, pois, fica coberto de nuvens.
Passamos a noite na praça, e no dia seguinte voltamos a pegar a estrada pela R 142 que serpenteia o Lago Arenal até chegarmos na R1 Rodovia Pan-americana e seguirmos até a cidade de Libéria. Ali reabastecemos o carro, fomos ao mercado e pegamos a R 155 até a cidade Praia Flamingo, tentamos ir na Praia Conchal, mas tinha que passar pela praia e subir uma rampa onde passava um veículo por vez, resolvemos abortar, pois poderíamos ficar atolados na praia. Ficamos admirando a paisagem de longe. Fomos a Praia Brasilito e seguimos até a Praia Tamarindo. Onde permanecemos a noite, a beira mar, em baixo de árvores, com pássaros, esquilos e bugios gritando o tempo todo. Muito calor, pouco vento e muitos turistas vindo de passeios de barcos e surfistas também vindo de passeios para pegar onda em outros cantos, pois o mar aqui estava muito calmo. Encontramos dois brasileiros, do Rio Grande do Sul, pai e filho que que vieram pegar onda também. O lugar estavas muito legal que resolvemos passar mais uma noite. Encontramos a brasileira Roberta, seu marido que moram nos EUA e suas amigas, sendo que uma delas mora em Brasília e conversamos muito sobre a nossa expedição. Nos deu algumas dicas. Foi muito legal o papo, pois falávamos do nosso sonho e isso inspira também outras pessoas a realizarem seus sonhos. Resolvemos passar mais uma noite, pois o lugar é muito bacana, ainda com sombra e a beira mar.
Bem, estava chegando a hora de sair da Costa Rica. Muitos viajantes passam direto e não visitam este país. Foram dias muito legais e de grande aprendizado, pois conhecemos um pouco de um país fantásticos e de pessoas muito hospitaleiras. Conhecemos parte do litoral e montanhas e vulcões. Foram dias maravilhosos.
Acordamos cedo, cumprimos a nossa rotina de todas as manhãs e fomos para a estrada. Saindo a linda praia de Tamarindo pela R 155 até a cidade de Libéria. Fizemos compras no supermercado e pegamos a RN 1 – Pan-americana até a fronteira na cidade de Peñas Blancas.
A fila de caminhões era muito grande, passamos pela lateral até o Posto Fronteiriço da Costa Rica. Ali pagamos a taxa de saída de $ 8 dólares por pessoa e seguimos fazendo os demais trâmites da saída na imigração e aduana. Existem pessoas dispostas a te ajudar, mais descartamos todos. Fizemos nós mesmos os trâmites. Não precisa de ninguém, e ainda tem que ficar esperto para não ser enrolado. Depois seguimos para a Aduana da Nicarágua. Paga-se um monte de taxas: taxa de entrada; taxa imigração; taxa turismo; taxa de fumigação e taxa para transitar com o MH e ainda tem o seguro. Nada complicado em fazer. Só ter paciência, pois os agentes nicaraguenses são muito simpáticos.
Terminamos tudo e seguimos pela NIC 2(Pan-americana) e depois pela NIC 6 até a cidade de Granada. Fomos direto para a Cruz Vermelha, bem no centro da cidade e por uma taxa simbólica pagamos pelo estacionamento, luz e agua. A cidade é muito linda...demos uma pequena volta a pé a noite na rua do calçadão, tendo muitos bares com mesas na rua muitos turistas circulando.
A cidade e o povo muito legal e por isso ficamos quatro noites e aproveitamos para circular bem pela cidade. Andamos por todos os cantos, lugares turísticos e também onde o povo local ia. Percorremos o mercado público que por si só é uma grande aventura.
Todo mundo com quem conversei dizia que não era seguro, que tinha muitos problemas por assalto, as estradas eram ruins. Enfim, as estradas na sua maioria são muito boas, algumas não tem acostamento, mas é só isso. Com o tempo a gente vai adquirindo segurança e vai explorando o local com mais tranquilidade, pois o povo é muito gentil e educado. Pode ser que eu queime a língua, mas estou me sentindo muito bem e a Valquíria também. Muita gente fala muito de insegurança e vale aqui a experiencia de cada um. As vezes acontece fatos que nos fazem pensar assim. Mas não podemos pensar que tudo é mal, que só tem bandidos e corruptos. Eu sou um otimista por minha natureza, mas não sou alienado, sei que o mundo não é como a gente espera que é e sim como ele realmente é, inclusive as pessoas. E como diz a máxima: “ Não basta ser seguro. Tem que parecer seguro”. No nosso Brasil não é diferente e nos últimos tempos, está muito inseguro. Bem, isso já outra história e vamos deixar para outro papo.
Depois que saímos de Granada, dia 09/04/2017 fomos em direção ao PN Vulcão Massaya, depois da cidade de Massaya é a entrada do parque. Não permite que utilize o camping do parque em função das erupções do vulcão. Assim, visitamos na parte da manhã, e é impressionante a vistas deste vulcão em erupção. Este para chegar a boca do vulcão é muito fácil, pois pode ir de carro até lá. Diferente a experiência que tivemos quando visitamos o Vulcão vila Rica no Chile, também em constante atividade, e é assustadora a erupção, pois vê-se a lava sendo expirada. Muito interessante e desgastante a subida até ele. Anda-se muito, ou melhor sobe-se muito, ainda com uma roupa especial, atravessa-se a neve que é constante e também as pedras soltas que conforme a movimentação do grupo escorre montanha abaixo. Bem, foi muito legal esta subida e também inesquecível. Voltando ao PN Vulcão Massaya, depois de um certo tempo na boca do vulcão, descemos até o portão principal, estacionamos numa sombra para fazermos o nosso almoço, e com o calor estava 37ºC ligamos o nosso gerador para o conforto do almoço e assim pegando o costume local, tiramos uma pequena sesta (um pequeno cochilo após o almoço).
Após, seguimos pela rodovia NIC 04 até a cidade de Manágua, capital da Nicarágua. Outra coisa, a Nicarágua carinhosamente é chamada por aqui nos meios de comunicação como, NICA.
Buscamos um local no IOVERLANDER, escolhemos ficar no estacionamento atrás da Matriz. Logo, deixamos o MH estacionado, com segurança e atravessamos a rua e fomos visitar o Shopping e compramos uma pizza para o jantar, regado com cerveja local.
Como de praxe, acordamos tomamos o nosso café da manhã, reabasteci o nosso gerador com a gasolina reserva que tinha, pois ligamos a noite antes de dormir para refrescar a casa. Depois seguimos pela rodovia NIC 12 até a cidade de León. Cidade antiga, semelhante a Granada com beleza também incomparável, igual com arquitetura espanhola. Enfim uma cidade bastante movimentada e com muitos monumentos e igrejas. Visitamos a Catedral na praça principal, paga-se uma taxa, e pega-se uma escada na porta lateral da catedral que vai dar no teto da igreja, tendo uma visão de toda a cidade. Mas antes de subir o ultimo tramo, tem que tirar os calçados e subir descalço. O teto é pintado todo de branco.
Gostaria de ter ficado um pouco mais na cidade de León, mas em função do feriadão de Páscoa, as ruas sendo preparadas para procissão, um tumulto no trânsito. Circulamos pela cidade, depois pegamos a rodovia NIC 14 em direção a praia Las Penitas. A praia muito linda, mas com o feriadão que aqui é prolongado ia encher e como as ruas são estreitas teríamos dificuldade de sair. Essa foi a informação do simpático policial da vila. Voltamos pela rod. NIC 14 a até a cidade de León e dali voltamos para a Rod. NIC 12 até a cidade de Chinandega onde pernoitamos no estacionamento do Shopping com segurança 24 horas.
Acordamos, a rotina de praxe e fui levar o lixo e aproveitei conversei com o vigilante que me autorizou a utilizar a torneira e encher o tanque do MH com água potável. Depois pegamos a rodovia NIC 24 até a cidade Somotillo na fronteira de Nicarágua e em Honduras a cidade da fronteira é Guasaule.
As rodovias na Nicarágua são muito boas, somente não tem acostamento. Por isso os carros param na pista, aí temos que ter um cuidado redobrado, pois para de repente. Já via casos de o motorista do caminhão parar na pista, urinar no acostamento e depois seguir, sem se importar com o que vem atrás. E não é o único, parece padrão. É o ônibus, taxi, é a pessoa que vai comprar uma fruta, enfim padrões diferentes de segurança. Por isso tem tantos acidentes.
A Nicarágua é um país que está em construção, muitas mudanças, obras por toda a parte. Muitas escolas, creio que é um direcionamento de governo. As pessoas na sua maioria falam dois idiomas. O espanhol e o inglês. Hoje, fomos parados por um Policial na rodovia, e disse que fala dois idiomas e agora está estudando o português do Brasil. Fiquei muito surpreso, pois um país tão distante como o nosso. Normalmente as pessoas se dedicam ao inglês, pensando no EUA. A dificuldade de não ter estradas que ligam a América do Sul com a Central e Norte, realmente afasta a aproximação de pessoas e países, pois não é muito barato para fazer a travessia com o carro. De avião até é mais em conta, mas aí têm que quebrar o gelo inicial e se aproximar das pessoas locais e conhecer um pouco deste mundo do lado de cá. O que provavelmente é um pouco mais difícil, pois o turismo assim é de hotel e isso não torna muito fácil as aproximações.
Bem, chegamos a fronteira de Nicarágua, tudo muito fácil, os policiais sempre querendo entrar no MH mais por curiosidade do que verificar alguma coisa. Entram olham, fazem uma cara de exclamação e listo (pronto). Paga-se uma taxa de saída de USD 4,00 (quatro dólares) e não vai carimbo no passaporte de saída. Só a baixa via computador. Isso é muito legal, pois economiza espaço no passaporte.
Saímos de Nicarágua e fomos para fronteira de Honduras fazer os trâmites. Parece que estamos entrando em outro mundo. Um pouco mais rudimentar. Quando estaciona o MH vem 5 pessoas todas dizendo agenciadores e querendo fazer os nossos trâmites. Digo a eles que não precisa, que tenho tempo e eu mesmo irei fazer. Não desgrudam. Digo que não tenho dinheiro e só cartão. Ainda assim, uns ficam te observando. Sem falar nos cambistas que te abordam. Bem, mantendo firme no nosso posicionamento, fazemos todos os trâmites, eles entendem que “desse mato não sai coelho” e nos dão folga. A parte da Imigração até que está bem informatizada, paga-se uma taxa de USD 4,00(dólares) para os dois e daí vamos para a Aduana dar entrada no MH. Esta parte está muito atrasada! A mais atrasada da viagem! Mas não está demorada. Aguardamos a nossa vez, pois tinha um casal de motociclista que ia para EUA, ele de Floripa (Eduardo) e ela (Suíça), se não me engano eram paraquedistas. Chegou a minha vez, a primeira coisa que a atendente da Aduana disse era que a taxa era de USD 33,00(dólares). Paguei primeiro, para depois dar sequência ao processo. Mas é estranho, pois é a única que não dá recibo.  Paguei em outras fronteiras também, mas tinha recibo. Diz que estava com problemas no computador. Bem, deu início ao processo e me pediu uma série de cópias. Voltei ao MH, pois trouxe a minha impressora e tirei as cópias e as levei. Simples e liberado.
Até sair da fronteira pegamos a Rodovia CA-3 até a cidade de Nueva Choluteca. Horrível a rodovia, cheias de buracos, demoramos um monte para chegar nesta cidade. Pois, a viagem é longa e tínhamos que cuidar dos nossos pneus. Bem, afirmavam que dali em diante a estrada melhorava. Ledo engano! Desta cidade pegamos a rodovia CA-01 Pan-americana até a cidade de Jicaro Galan. Tinha uns 10 km que estava bom, pois estão em obras. Depois continuava muito ruim. Tinha muitas crianças pedindo dinheiro nas rodovias, e nós sempre que viajamos, levamos roupas boas, que não usamos mais e distribuímos a essas pessoas. Todos agradecem. Desta cidade pegamos a rodovia CA-05 até a próximo a cidade de Sabana Grande. Após subir uma serra, chegando a altitude de 1.060 msnm, bem no topo tem um Posto de combustível Texaco. Muito novo, dois meses de funcionamento. Solicitamos para passar a noite e falamos com o proprietário que nos disponibilizou até energia que aqui é 110V. Disse que pagaria, mas só com o reabastecimento de diesel estava ok. Perguntei sobre como é a qualidade do combustível. Não sabia a quantidade das partículas de enxofre no diesel. Mas muito prestativo, ligou para a empresa Texaco e informou que é o mesmo diesel dos EUA. Ou seja, S15. Disse também que cada companhia faz a importação do seu combustível. Da Texaco vem direto da planta da empresa nos EUA. Assim fiquei bem mais tranquilo.
A nossa ideia é seguir até a cidade Copán Ruínas, na direção norte e conhecer um pouco mais da cultura hondurenha. Falam muito da falta de segurança, inclusive de todos os países que já visitamos, mas até agora, só vimos pessoas amáveis, educadas, simples e generosas. Muitos dos viajantes, passam por esses países com muita rapidez, em função do medo pela falada falta de segurança. Bem vai de cada um! Como disse antes: não basta ser seguro, tem que parecer seguro. Trata-se também de percepção e sentimento.

Contarei mais sobre Honduras no nosso próximo Post.


Festival Universitário em Granada - Nicarágua

Fronteira Honduras

Fronteira Honduras

Granada - Nicarágua

Granada - Nicarágua

León - Nicarágua

Granada - Nicarágua

Granada - Nicarágua

La Fortuna - C. Rica

Lago Arenal - C. Rica
 
León - Nicarágua

León - Nicarágua
 
León - Nicarágua
 
León - Nicarágua

PN Vulcão Masaya - Nicarágua
 
PN Vulcão Masaya - Nicarágua

Praia Brasilito - C.Rica

Praia Brasilito - C.Rica

Praia Las Leñitas - Nicarágua

Praia Tamarindo - C. Rica

Praia Tamarindo - C. Rica

Praia Tamarindo - C. Rica

Granada - Nicarágua

León - Nicarágua

León - Nicarágua

León - Nicarágua

PN Vulcão Masaya - Nicarágua

Praia Tamarindo - C. Rica

Vulcão Arenal - C.Rica

Vulcão Arenal - C.Rica