39 – Diário do dia 25/01 a
05/02/2020
Acordamos cedo no Camping El Refúgio
em Yala. Por volta das 07:00 horas da manhã, começa clarear o dia. Aproveitamos
para fazer uma faxina na casa, botamos as maquinas para lavar roupa e louça.
Enchemos o tanque de água, compramos empanadas feita na hora, encomendadas no
dia anterior, e seguimos pela RN 9 até ao entroncamento com a RN 52 e dali
rumamos para Purmamarca.
|
Purmamarca |
|
Purmamarca |
|
Purmamarca |
|
Purmamarca |
|
Purmamarca |
|
Purmamarca |
Com o dia lindo, ensolarado, céu
azul, como dizem, céu de brigadeiro, resolvemos passear pela cidade. Tiramos
algumas fotos e ficamos na praça apreciando o movimento dos locais e turistas.
A vista do Cerro de 7 colores é
maravilhosa. A coloração é impressionante. Já estivemos algumas vezes aqui e
fizemos vários circuitos de trilhas. Desta vez ficamos para aclimatar com a
altitude. Pra quem vive a nível do mar, subir o Paso Jama pode ocasionar muita
dor de cabeça, por isso é interessante se aclimatar, para minimizar os efeitos
de altitude. Ao entardecer, mudamos o nosso “bison” de lugar para o outro lado
da cidade, na avenida asfaltada e passamos a noite.
Acordamos cedo, tomamos nosso
café da manhã e seguimos em direção ao Paso Jama. A estrada é muito bonita,
sinuosa, com muitas subidas e descidas, chegando a 4.400 msnm. Chegando à
fronteira, paramos no Posto YPF para fazer o nosso almoço. Após o nosso
descanso, esperando que o clima fique um pouco mais fresco, encontrei parado no
estacionamento do posto um grupo com 3 Motorhomes do Brasil, do planalto
central, fazendo seu almoço. Depois de um bom papo, me despedi e fui completar
o tanque de água, pois San Pedro de Atacama é muito difícil consegui e também completei
o tanque de combustível do gerador e do “bison”. Logo, fomos para aduana fazer
todos os trâmites. Foi tudo muito tranquilo, exceto que a Valquiria passou um
pouco mal pela altitude e foi para a enfermaria da Aduana para tomar oxigênio.
A enfermeira foi muito atenciosa, mediu a pressão que estava tudo certo. Falou
para não comer gordura e nem tomar café na altitude. Disse também, para colocar
uma colher de chá de açúcar na boca, e tomar o chá bem doce que os sintomas
iriam melhorar.
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
|
Purmamarca a Paso Jama |
Seguimos pela 27CH no Chile até
San Pedro de Atacama. As descidas foram impressionantes. Baixamos em torno de
2.000 metros. Descemos com todo cuidado tentando poupar o máximo os freios.
Caso necessite, tem estacionamentos para parar e esperar os freios esfriarem.
Chegamos em San Pedro de Atacama ainda de dia, pois aqui começa a escurecer por
volta das 20:30 horas. Seguimos para o lugar que sempre ficamos, que é na praça
em frente ao Terminal Urbano. Achamos aqui melhor, pois o estacionamento público
tem muito movimento e também muita poeira. Aqui é muito tranquilo e também
perto do centro.
|
San Pedro de Atacama |
|
San Pedro de Atacama |
|
San Pedro de Atacama |
|
San Pedro de Atacama |
Noite tranquila, acordamos e
fomos passear pela cidade. O dia para mim era muito especial, pois era o dia do
meu aniversário. Então dia de festa! Mas infelizmente, longe dos familiares e
amigos. Almoçamos no restaurante em frente a praça principal, e ainda tinha
musica ao vivo. Foi muito bacana!! Recebi muitas mensagens de familiares e
amigos, foi muito legal!
Uma coisa interessante que
notamos, foi que estão voltando a pintar a igreja com tinta branca, como
antigamente. Em 2017 quando estivemos pela ultima vez, notamos que pintaram na
cor marrom (muito parecida com a cor do barro local), e para sermos sinceros,
não gostamos. Agora ao nosso gosto fica mais bonita e condiz com sua instalação
interna. A noite fizemos a comemoração que gosto muito com vinho, pão, queijos
e outros frios.
Acordamos no dia seguinte por
volta das 06:00 horas, cumprimos a nossa rotina normal e seguimos pela 23 CH
até a cidade de Calama. O visual da estrada é o mesmo de toda parte norte,
montanhas de areia e pedra. No caminho tem a entrada para o Vale da Lua. É
muito legal subir as dunas e ver o por do sol. As agencias levam, e sempre é
muito rápido. Nós fomos sós e ficamos um tempo bem legal.
Em Calama fomos até o
supermercado Jumbo comprar o pão ciabatta, muito delicioso deste supermercado.
Já compramos das outras vezes e levamos sempre um pouco mais para congelar.
Também aproveitei para fazer câmbio, pois não tinha mais dinheiro chileno. Aqui
se consegue um preço melhor do que em San Pedro de Atacama. Após as compras
seguimos pela 24 CH até ao entroncamento com a 5 CH que é a Panamericana. Na
Panamericana tinha muito vento e tínhamos que ter muito cuidado, pois com
cruzamento de caminhões e ônibus criava um vácuo que puxava o nosso “bison”
contra os deles. Então o segredo era diminuir a nossa velocidade quando íamos
cruzar com veículos grandes.
Já estava no horário de almoço,
pois o sol estava a pino e também muito quente. Assim, resolvemos parar num
estacionamento asfaltado e fazer o nosso almoço e descansar até que a
temperatura amenize um pouco para voltarmos a estrada. Mais tarde, continuamos
pela mesma rodovia até o povoado de Cuya. Este tramo tinha muitas subidas e
grandes descidas que fazia com que tínhamos que descer com muito cuidado,
poupando os freios. Dormimos logo após o Posto Policial em frente à praça, como
das outras vezes. Isso se fez necessário pois já estava escurecendo.
|
Panamericana RN 5 - Cuya |
No dia seguinte, acordamos não
tão cedo, e seguimos para a cidade de Arica. Passeamos pela cidade e dormimos
na avenida costaneira como das outras vezes também. Em 2017 quando ficamos por
aqui era carnaval e eles fazem uma festa muito bonita, colorida, muita música
de origem indígena e não faltava cerveja.
|
Arica |
|
Arica |
|
Arica |
|
Arica |
|
Arica |
Arica fica muito próxima da
fronteira e dali seguimos depois de completar o tanque do “bison” de diesel e
gasolina para o gerador para a fronteira fazer os trâmites. Como sempre aqui
muito movimento, pois os chilenos vão a Tacna no Peru fazer compras porque é
mais econômico para eles. Aqui o câmbio está USD 1,00 equivale a $ 3,335 soles
e $ 1,00 soles a R$ 1,26 reais. A moeda peruana está mais valorizada do que o
real.
O atendimento da aduana foi
rápido e cortes, mas aqui tem aquele inconveniente de comprar um papel em 4
vias para ser relacionado os passageiros do veículo. É um papel inócuo, pois só
leva carimbo e ninguém confere direito. Logo, tudo pronto, seguimos para o
centro de Tacna e estacionamos em frente a antiga Polícia Turista ao lado da
catedral e fizemos o nosso almoço. Mais tarde, saímos para passear pela cidade.
A cidade é muito interessante, pois de dia é uma correria maluca, muita
buzinada, os carros brigando literalmente por espaço, um tentando fechar o
outro. E nem tente atravessar uma faixa de pedestre quando vem carro, pois eles
não param. A noite as coisas se transformam. A cidade bem iluminada e o povo vêm
para praça em frente a catedral com suas crianças para brincar, tomar sorvete e
comidas típicas. Em torno da praça tem muitas casas de câmbio e também muitos
cassinos. Eles tiram muitas fotos dos heróis da guerra com o Chile, e segundo a
história, eles foram derrotados. Consta que os Tacteños são o povo mais
patriota do Peru. Passamos uma noite muito tranquila.
|
Tacna |
|
Tacna |
De manhã, seguimos cedo em
direção ao litoral pela PE – 1SD passando pelas praias Boca del Rio, pelas
cidades de Ilo, Mollendo e Matarani até o entroncamento com a PE – 34.
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
E Dali
seguimos por esta rodovia, subindo até a cidade de Arequipa que fica a 2.350
msnm, onde fomos para o Camping e Hostal Las Mercedes. Já ficamos por aqui
várias vezes. É um camping pequeno, próximo ao centro histórico, com
supermercado próximo, com boa estrutura e o atendimento muito simpático e
cortes da Sra. Úrsula. Neste camping aproveitamos para por as coisas em dia
novamente e também para preparamos para subir até o Valle de Colca, pois
chegaremos a 4.900 msnm. Aproveitei também para entrar em contato com o Davi da
Santo Inácio para nos dar um suporte, pois o nosso inversor não estava
funcionando. Tínhamos feito uma revisão e ele não tinha problema nenhum,
somente fizeram uma limpeza. Nós não tínhamos usado o inversor desde que saímos
de casa. Usávamos o gerador para a máquina de lavar louça e para o banho não
necessitava. Até agora a água sempre estava quente e assim poupava também o
nosso gás. A nossa geladeira duplex funciona somente a 12 Volts. Enfim, usamos
para pouca coisa o inversor, sendo para ligar maquina de lavar roupa; para
tomar banho quando a temperatura da água é fria; ligar TV, DVD e carregar a
bateria das maquinas de filmar e foto. Foram dias de testes e de muito contato
com o Davi. Depois de quebrar muito a cabeça, a minha e a do Davi, resolvi
refazer todos os testes e desmontei todas as baterias. Devido as posições das
baterias o cabo positivo de uma delas estava fora da conexão. E era justamente
o cabo que ligava ao inversor, os demais estavam todos ligados corretamente.
Por isso todo o resto funcionava perfeitamente. Enfim, tudo certo e funcionando
corretamente.
Aproveitamos esses dias para descansar um pouco da estrada, andar
um pouco a pé por toda parte histórica da cidade. Gosto muito de Arequipa. Um
bom lugar para ficar uns dias.
|
Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
|
Tacna a Arequipa |
Amanhã subiremos para o Valle de
Colca, mais isso conto no próximo post. Até lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário