quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Expedição Brasil até ao Alaska/Ushuaia 2020 - Diário do dia 25/01 a 05/02/2020


39 – Diário do dia 25/01 a 05/02/2020


Acordamos cedo no Camping El Refúgio em Yala. Por volta das 07:00 horas da manhã, começa clarear o dia. Aproveitamos para fazer uma faxina na casa, botamos as maquinas para lavar roupa e louça. Enchemos o tanque de água, compramos empanadas feita na hora, encomendadas no dia anterior, e seguimos pela RN 9 até ao entroncamento com a RN 52 e dali rumamos para Purmamarca.

Purmamarca

Purmamarca

Purmamarca

Purmamarca

Purmamarca

Purmamarca


Com o dia lindo, ensolarado, céu azul, como dizem, céu de brigadeiro, resolvemos passear pela cidade. Tiramos algumas fotos e ficamos na praça apreciando o movimento dos locais e turistas.


A vista do Cerro de 7 colores é maravilhosa. A coloração é impressionante. Já estivemos algumas vezes aqui e fizemos vários circuitos de trilhas. Desta vez ficamos para aclimatar com a altitude. Pra quem vive a nível do mar, subir o Paso Jama pode ocasionar muita dor de cabeça, por isso é interessante se aclimatar, para minimizar os efeitos de altitude. Ao entardecer, mudamos o nosso “bison” de lugar para o outro lado da cidade, na avenida asfaltada e passamos a noite.


Acordamos cedo, tomamos nosso café da manhã e seguimos em direção ao Paso Jama. A estrada é muito bonita, sinuosa, com muitas subidas e descidas, chegando a 4.400 msnm. Chegando à fronteira, paramos no Posto YPF para fazer o nosso almoço. Após o nosso descanso, esperando que o clima fique um pouco mais fresco, encontrei parado no estacionamento do posto um grupo com 3 Motorhomes do Brasil, do planalto central, fazendo seu almoço. Depois de um bom papo, me despedi e fui completar o tanque de água, pois San Pedro de Atacama é muito difícil consegui e também completei o tanque de combustível do gerador e do “bison”. Logo, fomos para aduana fazer todos os trâmites. Foi tudo muito tranquilo, exceto que a Valquiria passou um pouco mal pela altitude e foi para a enfermaria da Aduana para tomar oxigênio. A enfermeira foi muito atenciosa, mediu a pressão que estava tudo certo. Falou para não comer gordura e nem tomar café na altitude. Disse também, para colocar uma colher de chá de açúcar na boca, e tomar o chá bem doce que os sintomas iriam melhorar.

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama

Purmamarca a Paso Jama


Seguimos pela 27CH no Chile até San Pedro de Atacama. As descidas foram impressionantes. Baixamos em torno de 2.000 metros. Descemos com todo cuidado tentando poupar o máximo os freios. Caso necessite, tem estacionamentos para parar e esperar os freios esfriarem. Chegamos em San Pedro de Atacama ainda de dia, pois aqui começa a escurecer por volta das 20:30 horas. Seguimos para o lugar que sempre ficamos, que é na praça em frente ao Terminal Urbano. Achamos aqui melhor, pois o estacionamento público tem muito movimento e também muita poeira. Aqui é muito tranquilo e também perto do centro.

San Pedro de Atacama

San Pedro de Atacama

San Pedro de Atacama

San Pedro de Atacama


Noite tranquila, acordamos e fomos passear pela cidade. O dia para mim era muito especial, pois era o dia do meu aniversário. Então dia de festa! Mas infelizmente, longe dos familiares e amigos. Almoçamos no restaurante em frente a praça principal, e ainda tinha musica ao vivo. Foi muito bacana!! Recebi muitas mensagens de familiares e amigos, foi muito legal!


Uma coisa interessante que notamos, foi que estão voltando a pintar a igreja com tinta branca, como antigamente. Em 2017 quando estivemos pela ultima vez, notamos que pintaram na cor marrom (muito parecida com a cor do barro local), e para sermos sinceros, não gostamos. Agora ao nosso gosto fica mais bonita e condiz com sua instalação interna. A noite fizemos a comemoração que gosto muito com vinho, pão, queijos e outros frios.


Acordamos no dia seguinte por volta das 06:00 horas, cumprimos a nossa rotina normal e seguimos pela 23 CH até a cidade de Calama. O visual da estrada é o mesmo de toda parte norte, montanhas de areia e pedra. No caminho tem a entrada para o Vale da Lua. É muito legal subir as dunas e ver o por do sol. As agencias levam, e sempre é muito rápido. Nós fomos sós e ficamos um tempo bem legal.


Em Calama fomos até o supermercado Jumbo comprar o pão ciabatta, muito delicioso deste supermercado. Já compramos das outras vezes e levamos sempre um pouco mais para congelar. Também aproveitei para fazer câmbio, pois não tinha mais dinheiro chileno. Aqui se consegue um preço melhor do que em San Pedro de Atacama. Após as compras seguimos pela 24 CH até ao entroncamento com a 5 CH que é a Panamericana. Na Panamericana tinha muito vento e tínhamos que ter muito cuidado, pois com cruzamento de caminhões e ônibus criava um vácuo que puxava o nosso “bison” contra os deles. Então o segredo era diminuir a nossa velocidade quando íamos cruzar com veículos grandes.


Já estava no horário de almoço, pois o sol estava a pino e também muito quente. Assim, resolvemos parar num estacionamento asfaltado e fazer o nosso almoço e descansar até que a temperatura amenize um pouco para voltarmos a estrada. Mais tarde, continuamos pela mesma rodovia até o povoado de Cuya. Este tramo tinha muitas subidas e grandes descidas que fazia com que tínhamos que descer com muito cuidado, poupando os freios. Dormimos logo após o Posto Policial em frente à praça, como das outras vezes. Isso se fez necessário pois já estava escurecendo. 

Panamericana RN 5 - Cuya



No dia seguinte, acordamos não tão cedo, e seguimos para a cidade de Arica. Passeamos pela cidade e dormimos na avenida costaneira como das outras vezes também. Em 2017 quando ficamos por aqui era carnaval e eles fazem uma festa muito bonita, colorida, muita música de origem indígena e não faltava cerveja. 

Arica

Arica

Arica

Arica

Arica



Arica fica muito próxima da fronteira e dali seguimos depois de completar o tanque do “bison” de diesel e gasolina para o gerador para a fronteira fazer os trâmites. Como sempre aqui muito movimento, pois os chilenos vão a Tacna no Peru fazer compras porque é mais econômico para eles. Aqui o câmbio está USD 1,00 equivale a $ 3,335 soles e $ 1,00 soles a R$ 1,26 reais. A moeda peruana está mais valorizada do que o real.


O atendimento da aduana foi rápido e cortes, mas aqui tem aquele inconveniente de comprar um papel em 4 vias para ser relacionado os passageiros do veículo. É um papel inócuo, pois só leva carimbo e ninguém confere direito. Logo, tudo pronto, seguimos para o centro de Tacna e estacionamos em frente a antiga Polícia Turista ao lado da catedral e fizemos o nosso almoço. Mais tarde, saímos para passear pela cidade. A cidade é muito interessante, pois de dia é uma correria maluca, muita buzinada, os carros brigando literalmente por espaço, um tentando fechar o outro. E nem tente atravessar uma faixa de pedestre quando vem carro, pois eles não param. A noite as coisas se transformam. A cidade bem iluminada e o povo vêm para praça em frente a catedral com suas crianças para brincar, tomar sorvete e comidas típicas. Em torno da praça tem muitas casas de câmbio e também muitos cassinos. Eles tiram muitas fotos dos heróis da guerra com o Chile, e segundo a história, eles foram derrotados. Consta que os Tacteños são o povo mais patriota do Peru. Passamos uma noite muito tranquila.

Tacna

Tacna


De manhã, seguimos cedo em direção ao litoral pela PE – 1SD passando pelas praias Boca del Rio, pelas cidades de Ilo, Mollendo e Matarani até o entroncamento com a PE – 34. 

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

E Dali seguimos por esta rodovia, subindo até a cidade de Arequipa que fica a 2.350 msnm, onde fomos para o Camping e Hostal Las Mercedes. Já ficamos por aqui várias vezes. É um camping pequeno, próximo ao centro histórico, com supermercado próximo, com boa estrutura e o atendimento muito simpático e cortes da Sra. Úrsula. Neste camping aproveitamos para por as coisas em dia novamente e também para preparamos para subir até o Valle de Colca, pois chegaremos a 4.900 msnm. Aproveitei também para entrar em contato com o Davi da Santo Inácio para nos dar um suporte, pois o nosso inversor não estava funcionando. Tínhamos feito uma revisão e ele não tinha problema nenhum, somente fizeram uma limpeza. Nós não tínhamos usado o inversor desde que saímos de casa. Usávamos o gerador para a máquina de lavar louça e para o banho não necessitava. Até agora a água sempre estava quente e assim poupava também o nosso gás. A nossa geladeira duplex funciona somente a 12 Volts. Enfim, usamos para pouca coisa o inversor, sendo para ligar maquina de lavar roupa; para tomar banho quando a temperatura da água é fria; ligar TV, DVD e carregar a bateria das maquinas de filmar e foto. Foram dias de testes e de muito contato com o Davi. Depois de quebrar muito a cabeça, a minha e a do Davi, resolvi refazer todos os testes e desmontei todas as baterias. Devido as posições das baterias o cabo positivo de uma delas estava fora da conexão. E era justamente o cabo que ligava ao inversor, os demais estavam todos ligados corretamente. Por isso todo o resto funcionava perfeitamente. Enfim, tudo certo e funcionando corretamente. 

Aproveitamos esses dias para descansar um pouco da estrada, andar um pouco a pé por toda parte histórica da cidade. Gosto muito de Arequipa. Um bom lugar para ficar uns dias.

Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa

Tacna a Arequipa



Amanhã subiremos para o Valle de Colca, mais isso conto no próximo post. Até lá!

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